segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Minha especialidade é matar feridos

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Nós somos o único exercito que mata os feridos de guerra com as nossas ideologias de que nossa igreja é sempre a melhor do que a do vizinho. Que nosso pastor é sempre o melhor do que o seu. De que nosso grupo de louvor é sempre o mais ungido do que daquela igrejinha. De que nos convertidos a mais tempos somos sempre mais santos sobre aqueles pecadores que acabaram de ser ganhos para Cristo. Somos sempre os melhores e somos os que não aceitam críticas porque somos superiores a elas.
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Pegamos tudo o que Jesus falou e jogamos fora numa lata de esterco bem grande e preferimos escutar a voz do nosso ego. Pegamos vidas, histórias e tentamos zerar cada uma delas de acordo com a nossa vontade e não a vontade de Deus. Mostramos quem é Jesus e algumas pessoas recebem esse Jesus, alguns estavam mortos, doentes e Jesus começa a ser mostrado para essas pessoas, só que nós tentamos colocar o nosso plano na vida dessas pessoas.

Eu ainda me lembro quando eu escutei a história de um travesti que resolveu abandonar a prostituição e mudar de vida, começou a trabalhar em uma igreja e durante o dia carpia o quintal, quando um diácono iluminado por satan solta a frase que muda o destino daquele homem “pega na enxada que nem homem”. Voltou para a vida onde ele aprendeu a ser amado, porque naquele lugar onde ele deveria sentir o amor de Jesus através de seus discípulos ele não sentiu isso.

Como podemos ser um hospital curando feridos se estamos matando através de nós mesmo? Como podemos mostrar o amor de Jesus no mundo se uns tem vergonha de X igreja e outros sentem nojo da igreja do Sal? Somos de uma só igreja, enquanto essa única só igreja não se reunir e lutar para modificar o mundo nada vai realmente acontecer. Nada. Ser luz é escavar buracos nas trevas. E muitas vezes muitos cristãos estão mais nas trevas do que escavando buracos.

Quantas vezes vemos pessoas querendo tirar as outras da liderança, tirar pessoas do caminho, tirar pessoas de seu espaço, por não estar na visão, não compreender a natureza do seu ministério. Quantas vezes você já viu pessoas magoadas com isso, se sentindo a pior coisa do mundo? Estamos deixando de avançar, tirando toda as pessoas que não “estão na visão” da sua igreja ou ministério. Nosso papel não é mandar as pessoas embora, nos não somos uma rede de fastfood, isso aqui é o Reino de Deus, ser discípulo demanda tempo. Jesus andou durante 3 anos com os 12 e alguns mesmo assim não entenderam nada o que ele estava falando durante os 3 anos. Porque nós não seriamos pacientes como Jesus foi?

Nós estamos literalmente dentro de uma fortaleza. Estamos falando apenas com nós mesmo. Estamos ferindo a nós mesmo. Brian Mclaren mostra que 90% dos novos convertidos vieram de 40% de uma população “igrejada”, e menos de 10% são da maioria que nós desejamos, os “sem-igreja”. Estamos falando com nós mesmo. Estamos brigando com nós mesmo. Estamos ao invés de crescer, espalhando.

Você é o que você lê. Você é o que você vê. Você é o que você busca. O que você esta lendo, vendo ou buscando? Ser como homens que ferem seus feridos ou ser como Cristo que cura os seus feridos? Podemos resolver as questões de justiça sozinhos? Claro que não! Nossas igrejas precisam trabalhar unidas! Precisamos cooperar uns com os outros. Dave Gibbons
A maior parte das pessoas lê a Bíblia como se ela fosse um código moral revestido de autoridade sagrada, um conjunto de prescrições cuja estrita observância deveria nos assegurar uma existência isenta de culpa. Bela utopia, na verdade! Mas como a Bíblia não pode ser obediência em todos os seus detalhes, nasce um desespero, uma angústia neurótica de cometer algum sacrilégio, uma culpa que não encontra solução.

O sentido do Sermão do Monte não será o de uma receita para se libertar da culpa por uma conduta meritória. Muito pelo contrário. É a palavra que abala, que sacode, que convence de morte aquele que não perjurou; de adultério aquele que não o cometeu; de ódio aquele que vangloriou de amor, e de hipocrisia aquele que era conhecido por sua piedade. Como se vê, é totalmente o contrário de um código moral; pode-se muito mais compará-lo com um diálogo socrático sobre a impotência do homem em atender à virtude autêntica e assim se justificar por sua conduta impecável.

Fonte:SOLOMON

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